Produtor
CTB – Companhia de Teatro de Braga, CRL
Sinopse
CALÍGULA de Albert Camus
Sinopse
Porque Calígula é a carroça destravada contra o destino, a revolta contra a condenação à morte do homem pelo facto de o ser, o desafio contra tudo e contra todos de um ser humano que ainda não soube converter o absurdo do mundo em felicidade.
Na cena nove do primeiro ato proclama Calígula a sua decisão de exercer um poder sem fronteiras, a que responde Cesónia com declarada tristeza não sei se há que alegrar-se por isso. Exactamente. Não tem que alegrar-se por isso. E por isso as democracias do mundo arquitectaram fórmulas para instalar fronteiras contra os desejos do poder sem fronteiras. Chama-se a isso Estado de Direito. Mecanismos que protegem (ou deviam) o cidadão da arbitrariedade e da tentação autocrática. E ao governante da atracção do abuso. E, contudo, há ocasiões em que esta certeza, ainda se torna necessário ser proclamada, defendida, armada de argumentos, porque como afirmava Durrenmatt estes são tempos estanhos em que há que lutar pelas evidências.
FICHA ARTÍSTICA CAST AND CREW
autor author Albert Camus
tradução translation Manuel Guede Oliva · Sílvia Brito
encenação direction Manuel Guede Oliva
cenografia set design Acácio de Carvalho
figurinos costume design Manuela Bronze , Filipa Martins
desenho de luz lighting design Fábio Tierri
Paisagens sonoras sound creation Grasiela Müller
fotografia photography Eduarda Filipa
elenco cast Sílvia Brito, Solange Sá, Eduarda Filipa, Rogério Boane, André Laires, Carlos Feio, António Jorge. *Diamantino Esperança, José Augusto Ribeiro, Luís Beltão, Ana Cristina Oliveira, Paula Fonseca, Teresa Ferreira.
*elementos da Comunidade de Leitura de Textos Dramáticos do projecto BragaCult
M/12
Duração: 2h00